sábado, 13 de março de 2010

Dualidade

Há no seu olhar o amor contido,
Aprisionado na solidão do desejo insano de ser.
O desejo de estar por vezes é esquecido junto com a voz...
Impedida de ter o que ama por ser insegura...
Voce quer viver o amor louco que liberta,
A alegria da chegada,
A ansiedade da espera,
Mas a luta com você mesma é eterna,
Por vezes vence a menina que grita e sofre a mulher que ama.
E nas lágrimas solitárias da madrugada você promete a si mesma ser melhor,
E se convence das promessas até que o dia traga de volta o que você é.
Sua essência é o que conta,
E tudo desmorona numa frase, num olhar, num gesto tolo.
Tudo se transforma num grande caos,
Sua natureza sem controle devasta o amor numa tempestade efêmera.
E você segue perdendo,
Chorando,
Pedindo,
E desperdiçando.




Jaboatão 09 de Dezembro de 2009

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