quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Astronauta

Quero partir,
Voltar pra casa,
O aconchego do lar que deixei.
Como um desenho rabiscado na parede do corredor (porque não podemos correr nele?)
Dizem-nos tantos “nãos” que o sim nem tem sabor.
É uma fruta desconhecida num pomar de muros altos,
Quero partir,
Num sonho de camisa colorida,
Deixar para trás os poemas de tristeza e dor,
Cavalgar no sonho que voa como a luz,
Deitar me no regaço do abraço doce que seduz...
Seguir apenas a luz,
Sair dessa imensa escuridão,
Rumo ao amanhecer.


Jaboatão 23/02/2009

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