segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Momento de Distração

Semeei a dor entre as brumas da madrugada
Lágrimas alagam os campos floridos
Contemplo as flores que murcham na enxurrada de dor
Os animais fogem numa carreira suicida
Sou o fogo que devasta por trás da face doce...
O cataclisma que destrói
Mas me acho um Deus, e armado de meu orgulho, espada e escudo cheio de razões,
Imponho minhas certezas com a dureza de um guerreiro
Depois peço perdão humilde e choroso,
Como uma criança...
Como um tolo...
Sem ver o horizonte nublado pela tristeza da tempestade que desencadeei,
Embora esteja sempre me escondendo...
Na mentira de que quero ser o melhor possível todos os dias.
Menos quando estou distraído


Jaboatão 12/01/2010

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